Casa da Rô: O Fabuloso Destino de Amélie Poulain...

Ontem, finalmente assisti o filme "O Fabuloso destino de Amélie Poulain"... Tinha muita vontade de ver desde que foi lançado~~(sim, eu sei, há mais de dez anos atrás)~~, mas não encontrava em lugar nenhum para comprar, então semana passada decidi baixá-lo...

Na verdade, o filme é melhor do que eu esperava, a história é simples, lúdica, poética... O filme mostra que dá para ser feliz com pequenas coisas, pequenos gestos, as vezes, podem fazer grandes mudanças na vida das pessoas... Faz a gente pensar se ainda existem pessoas boas no mundo, já que hoje em dia a maioria anda preocupada somente com seu próprio umbigo... Gostei muito e recomendo...

Achei esse texto sobre o filme aqui, e acho que ele descreve bem a história:

O que conta o filme? Praticamente toda a sua vida. Na infância, por conta de um diagnóstico errado, fizeram com que seus pais a quase que colocá-la numa redoma de vidro. Uma princesinha presa em seu castelo. Mas como tinha imaginação de sobra, ela tirou isso de letra. Amélie sempre foi um doce de pessoa.

Como não morreu, já adulta, vai morar sozinha na cidade. Trabalhando como garçonete. Até que no dia em que estava vendo a notícia da morte da Princesa Diana, descobre uma caixinha num compartimento secreto na parede de seu apartamento. Dentro, tinha objetos de um menino. Aquilo para ela foi como achar um tesouro. Resolve achar o dono da caixinha e entregar a ele, suas memórias de infância. Tanto faz, que consegue.

Mas com o que aconteceu nesse reencontro do já um avô com essa caixinha… Desperta nela o querer mais que ajudar as pessoas a sua volta, em fazê-las ir atrás de seus sonhos. De realizar seus desejos. Precisam ver o que faz para convencer seu pai, agora viúvo, a fazer a viagem de seus sonhos. É show!

Para ela, não apenas por ser tímida, mas também por gostar de fantasiar, não é em apenas chegar e falar com a pessoa. Tem todo uma encenação, conduzindo-as para esse intento. E sem maldade. Pois para mim, a pureza de Amélie é a balança com que ela pesa as convenções sociais. Pois segue uma conduta própria. Até quando invade a vida das pessoas, o faz para que saiam da rotina. Por querer bem a todos. Talvez como naquela máxima: “Não leve a vida tão a sério, porque não sairá vivo dela.“

E como num conto de fadas, ela tem uma fada madrinha. Melhor, ela tem um Mestre. Um Senhor que atento as coisas belas que ela está fazendo, tenta mostrar a ela que está negligenciando a sua própria vida. Deixando de ser a protagonista da sua própria história. Com isso, está deixando o tempo passar.